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Marketing 3.0 – o marketing dos “Valores”

Hoje em dia não basta vender ou saber vender. É necessário mais: saber vender com valores, uma venda provida de ética, princípios e humanidade. Ainda por mais quando falamos num mercado de saúde e bem-estar como é o caso do mercado veterinário. É aqui que urge o conceito de Marketing 3.0, já abordado por mim na Veterinária Atual há cerca de três anos atrás, mas ainda com uma aplicabilidade pouco significativa no mundo dos negócios. Por conseguinte, tomo a liberdade de recordar este tema.

Permitam-me que vos faça uma breve retrospectiva da evolução histórica do Marketing, em diferentes ciclos temporais. Ao longo das várias décadas, o Marketing tem evoluído através de 3 fases: 1.0, 2.0 e 3.0. As diferenças entre estas fases são significativas. Philip Kotler, considerado o pai do Marketing, tem vindo a mostrar ao longo das últimas décadas as tendências do marketing, sendo que defende que as maiores oportunidades advirão aos marketeers que optam pelo 3.0.

Há várias décadas atrás, os produtos e serviços eram básicos e concebidos para servir o mass market (mercado de massas), não havendo preocupação com as necessidades individuais dos consumidores. Lançava-se um produto e tinha que servir as necessidades dos diferentes segmentos de mercado. O famoso Henry Ford dizia que “qualquer cliente pode ter um carro pintado na cor que quiser, desde que seja preto”. O verdadeiro epítome da estratégia de massas, do Marketing 1.0.

Idealizado e massificado há pouco mais de uma década, o Marketing 2.0 tinha como plataforma central as tecnologias de informação e surge num contexto crescente de consumidores cada vez mais informados e exigentes e que facilmente podem comparar preços e características de produtos e serviços, sem sair do sofá. A elasticidade da oferta e procura acaba por estar muito mais dependente do consumidor, dando assim muito mais trabalho aos marketeers, obrigando-os a segmentar o mercado e a desenvolver estudos de mercado (e dos comportamentos dos consumidores) de forma muito mais elaborada.

Há poucos anos atrás começámos a assistir à ascensão do Marketing 3.0, a era movida pelos valores. Sim, “valores” é a palavra chave neste novo paradigma, em que não tratamos as pessoas apenas como meros consumidores, mas sim como seres humanos, providos de valores, e, como diria Kotler, “com mentes, corações e espíritos”. Os consumidores de hoje procuram não só a realização funcional e emocional, mas também a realização do espírito humano nos produtos e serviços que escolhem. Sem perder em vista, como é óbvio, a satisfação das suas necessidades. Entramos numa era de carácter mais aspiracional. Claramente que este Marketing 3.0 entronca com os princípios estabelecidos no marketing relacional, no marketing one-to-one, na lógica do customer centricity.

No sector veterinário, temos algumas peculariedades face a outros sectores, pois lidamos com dois segmentos distintos: temos os clientes directos (os pacientes) e os clientes indirectos (tutores dos animais), com fortes ligações emocionais, isto é, um CAMV é um poço de emoções. E temos, claro, os laços afectivos criados entre os animais e os seus donos com a equipa médica e auxiliar do CAMV. No Marketing 3.0 as empresas diferenciam-se entre si pelos seus valores. Em alturas tumultuosas, esta diferenciação é indiscutivelmente poderosa e tenho o privilégio de poder colaborar com alguns CAMV no país que realmente adoptam os princípios do Marketing 3.0. O segredo para a adopção desta nova filosofia de gestão de clientes passa claramente por perceber muito bem quais as reais necessidades dos clientes, quais as suas motivações, qual o seu perfil e, mais importante, como gerir o relacionamento e as suas emoções. A partir daí, o processo de fidelização é agilizado e, subsequentemente, aumenta a probabilidade de gerar maiores retornos para o CAMV. Há muitos anos atrás, andava eu ainda no meio académico, li aquela que provavelmente é a definição mais assertiva e pragmática do que é o marketing: “é o processo de gestão responsável pela identificação, previsão e satisfação lucrativa das necessidades dos consumidores”. Bem sei que as novas teorias da gestão já sofisticaram este conceito, mas a essência é a mesma. Um maior envolvimento emocional e integração dos clientes à nossa marca, ao que é o nosso CAMV, é claramente potenciador do negócio global. O Marketing 2.0, com o mundo da internet e das tecnologias da informação, foi um excelente motor para podermos envolver cada vez mais os nossos clientes, e os CAMV, se querem realmente ser bem sucedidos, têm que considerar este ponto, pois se no Marketing 1.0 a interacção com os consumidores era de “um para muitos”, no 2.0 de “um para um”, agora com o 3.0 a lógica é de “muitos para muitos” (modelo colaborativo). Envolva e integre os seus clientes, mas nunca perdendo o sentido de unicidade, pois cada cliente é único.



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