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Inteligência Artificial Aplicada nos CAMV

“O ChatGPT ficou famoso por ser uma plataforma de Inteligência Artificial (IA) que utiliza modelos de linguagem natural para responder perguntas e gerar textos coesos e coerentes. Foi criado pela OpenAI, uma empresa de pesquisa em IA fundada por Elon Musk, e usa uma arquitetura de rede neural chamada GPT (Generative Pre-trained Transformer). O ChatGPT ganhou destaque na internet devido ao seu desempenho em responder perguntas e gerar texto de alta qualidade, o que chamou a atenção de muitos usuários nas redes sociais e em outras plataformas online. Além disso, o ChatGPT é capaz de aprender e melhorar continuamente, o que torna a plataforma cada vez mais aprimorada.”

E pronto, este primeiro parágrafo é da autoria de uma plataforma de IA, que não o ChatGPT. E como essa, há outras dezenas disponíveis no mercado. Essa foi a resposta dada pela plataforma, em apenas 5 segundos, à minha questão de “por que razão o ChatGPT ficou famoso?”. Assustador? Será que a Humanidade está preparada para enfrentar esta nova tendência?

A perceção sobre a Inteligência Artificial (IA) pode variar de acordo com a perspetiva de cada pessoa. Haverá seguramente quem considere esta tecnologia assustadora devido à possibilidade de substituição de trabalhos humanos por máquinas ou simplesmente por medo de perder o controlo sobre essa tecnologia. No entanto, a IA também é vista por muitos como uma ferramenta que pode ajudar a resolver problemas complexos de forma mais eficiente e melhorar a qualidade de vida. Quanto à preparação da Humanidade para receber a IA, é um processo contínuo que deve envolver não apenas os produtores de tecnologia, mas também toda a sociedade. A consciencialização e regulação do uso da IA são importantes para garantir que esta tecnologia seja usada para benefício da Humanidade e não para prejudicá-la. É necessário considerar as diversas implicações éticas, económicas e sociais envolvidas na utilização da IA e trabalhar para criar soluções sustentáveis e bem pensadas que empreguem essa tecnologia de forma responsável. Mas confesso que ainda não li em lado nenhum que essa tecnologia é totalmente controlável nesta fase, pelo que subsistem dúvidas sobre o real impacto que terá nas nossas vidas.

É possível, no entanto, observar que a IA já está sendo aplicada nos CAMV há algum tempo, como por exemplo a telemedicina veterinária e análise de dados clínicos. Mas já há outras realidades que se observam, tais como:

  1. Diagnóstico de imagem de raio-x, TAC e ultrassom: algoritmos de IA podem ser treinados para identificar anormalidades em imagens de raio-x, TAC e ultrassom, o que pode ajudar os médicos veterinários a diagnosticar doenças com maior rigor e precisão e que passam despercebidos ao “olho humano”.
  2. Monitorização da saúde: a IA pode ser usada para monitorizar a saúde dos animais de estimação em tempo real, especialmente em ambientes onde os tutores não têm acesso fácil a um médico veterinário. Isso pode incluir sensores wearable que recolhem dados de saúde do animal, nomeadamente os seus sinais vitais e comportamentos. Esta tecnologia também é válida para animais de produção ou exóticos.
  3. Análise de dados clínicos: com o uso da IA, os dados clínicos dos animais podem ser analisados para identificar padrões e prever que doenças os podem afetar num futuro próximo, antecipando a implementação de medidas preventivas.
  4. Prescrição de medicamentos: com base em dados clínicos e de saúde do animal, a IA pode ajudar a prescrever medicamentos adequados e personalizados para cada caso, considerando fatores como idade, peso, historial médico e outras condições médicas.
  5. Gestão do CAMV: algoritmos de IA podem ser usados ​​para otimizar os processos do CAMV, monitorizando, por exemplo, informações de agendamento de consultas, faturação e stock de medicamentos e alimentos.
  6. Comunicação com clientes: os chatbots de conversação, que utilizam a IA, podem ser treinados para conversar com tutores para fornecer conselhos de saúde básicos ou agendar consultas.
  7. Atendimento ao cliente: a IA pode ser usada para melhorar significativamente a experiência do cliente em CAMV, fornecendo informações personalizadas sobre cuidados com o animal e respondendo a perguntas frequentes, com base no seu histórico de interações com o CAMV.
  8. Customer lifetime value: através de algoritmos de IA, é possível identificar padrões de consumo dos tutores/animais e prever qual a probabilidade de compra de um determinado produto ou serviço, potenciando substancialmente as vendas de um CAMV, diminuindo o esforço e tempo dedicado ao processo de venda.

Estes exemplos aplicados à realidade veterinária já existem (entre muitos outros), ainda que não estejam massificados e possam, eventualmente, ainda estar em fase de prototipagem. Mas podemos ter a certeza de uma coisa: à velocidade que estas mudanças estão a ocorrer, e não surgindo limitações muito restritivas ao uso desta tecnologia, num par de anos serão massificados à escala global e serão tecnologias que, por defeito, farão parte dos equipamentos e softwares ao dispor dos CAMV. A IA já está presente em muitos aspetos do nosso quotidiano, como assistentes virtuais, reconhecimento de voz, compreensão de linguagem natural, sistemas de recomendação de produtos e serviços, entre outros. A diferença é que ainda não as “vemos” com maior regularidade ou de forma mais evidente, seja nos CAMV ou em outros contextos das nossas vidas.

Não obstante, a IA exigirá uma regulamentação mais rigorosa, pois à medida que se torna mais presente e poderosa, é importante que haja regulamentação adequada para garantir a privacidade, a segurança e a ética no uso da tecnologia. E à medida que esta tecnologia avança, é provável que novas aplicações surjam, tornando a prática veterinária ainda mais avançada e eficiente.

Assustador? Talvez sim, nesta fase. Mas estou particularmente curioso e ansioso para saber o que aí vem… Como, outrora, alguém disse: “o céu é o limite”.



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