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Inteligência Artificial aplicada à Veterinária

Por Dilen Ratanji, Diretor-Geral da VetBizz Consulting, em Veterinária Atual.

De uma forma abreviada, a Inteligência Artificial (IA) é a inteligência similar à humana exibida por softwares informáticos. Bom, “similar” parece-me audacioso nesta fase, no entanto a progressão que esta ciência está a registar nos últimos anos indicia claramente que os robôs serão bem mais “inteligentes” do que os humanos dentro de 5 ou 10 anos, pois são alimentados de complexas teorias informáticas, assim como das experiências da psicologia cognitiva.

De facto, a IA assemelha-se em muitas coisas à inteligência humana, pois outro dos seus domínios é o desenvolvimento de sistemas à base de representação de conhecimento e da modelização de raciocínios.

A IA é já uma realidade nos dias que correm. Grandes empresas como a Google, Amazon, Samsung, Microsoft ou Apple já têm desenvolvidos dispositivos activados por voz, como por exemplo o Siri do iPhone ou o Bixby da Samsung. Os especialistas preveem que nos próximos 5 anos a pesquisa activada por voz corresponderá a pelo menos metade da pesquisa tradicional da Internet. A IA já faz parte do nosso quotidiano de tantas maneiras, que talvez nem notemos (basta pensar, por exemplo, nos sensores de estacionamento ou nos semáforos das estradas).

Vários organismos a nível mundial têm vindo a discutir esta nova tendência e que riscos e oportunidades a IA apresenta para as empresas à medida que se vai desenvolvendo. Terá a IA impacto nos veterinários e na indústria veterinária? Obviamente que sim. Terá um impacto significativo na prestação dos serviços e também no relacionamento com os tutores, nas novas formas de comunicação virtual. Hoje em dia já temos vários exemplos de IA aplicada à veterinária, como por exemplo a criação do Aibo, produzido pela Sony, que é um cachorrinho dotado de IA, capaz de imitar as reacções de um cão, aprender e memorizar as acções que agradam ao seu tutor. Não suja, não foge, não morre e obedece! Ou o exemplo do novo sistema de IA para medir a dor em ovelhas (através da análise das expressões faciais), desenvolvido por um grupo de investigadores da Universidade de Cambridge.

Em inícios de 2018, a Ask.Vet, uma empresa líder na saúde veterinária digital, lançou no mercado um dispositivo activado por voz, baseado na IA, e que integra com plataformas da Google e Amazon. Questões como “o meu cão está com vómitos, o que devo fazer?” são cabalmente respondidas por este este “bot”. E ainda poderíamos analisar e aprofundar muitas outras tecnologias de IA já disponíveis no mercado veterinário, como o “IBM’s AI Assistant” (permite reconhecer a espécie que entrou pela porta da clínica), a app Betty (permite criar padrões de diagnóstico nos animais), o ET Brain da AliBaba (permite analisar o comportamento dos suínos), a Insilico Medicine (simula o efeito das drogas nos animais) ou a IDA by Connecterra (monitorização da saúde das vacas, em tempo real). Com a tecnologia IA, e como alguém diria, “sky is the limit”…

Estão também neste momento a ser desenvolvidos softwares de IA que analisam dezenas de milhares de conversas de tutores com os seus médicos veterinários, que permitirão no futuro criar e prever um determinado fluxo de conversa. Diagnosticar patologias (numa base empírica e não científica) e prescrever tratamentos. A IA proporcionará uma óptima experiência aos tutores, fornecendo-lhes as informações essenciais para a situação exposta e, mais importante ainda, preparando-os para os cuidados veterinários adequados, quando necessário. Além disso, as perguntas são respondidas imediatamente, não havendo pausas ou hesitações que um médico veterinário pode naturalmente ter. É a algoritmia mais avançada ao serviço da veterinária.

A outra enorme vantagem é a disponibilidade destes robôs 24h por dia, 365 dias por ano. Telesaúde, Telemedicina, Realidade Aumentada e Realidade Virtual são hoje considerados projectos ambiciosos e em desenvolvimento, no entanto num futuro muito próximo serão consideradas tecnologias comuns e recorrentes.

Já percebemos que a inteligência humana poderá, em vários aspectos, ser substituída pela IA. Mas será que os robôs conseguirão transmitir “emoção”, um driver fundamental no sector veterinário? A emoção no ser humano tem um papel muito específico, segundo a teoria dos três F’s, (“fight, flight ou freeze”), o ser humano perante um estímulo externo com o qual se sente ameaçado, decide se luta, foge ou fica imobilizado. Claro que estas acções estão também associadas ao instinto, mas sem emoção não haveria qualquer reacção. O mesmo se verifica nos robôs, mas por mais que a sua inteligência artificial se aproxime da humana, eles ainda são incapazes de reagir instintivamente e, muito menos, desencadear qualquer emoção.

Mas registe o seguinte: estão já a ser desenvolvidos mecanismos de IA sob o conceito de “emoção artificial”, uma emoção não tão explícita como nos seres humanos, mas sob uma forma de atitude e “instinto” programado, face a estímulos ambientes a que o robô esteja exposto, ajudando-o a lutar, fugir ou paralisar numa forma mais virtual.

Assustador ou excitante? Seguramente ambos.

(O autor escreve de acordo com a antiga ortografia)



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