Já conhece o software de gestão para veterinária que está a revolucionar o mercado?

Acessível 24h por dia, 365 dias por ano, em qualquer parte do mundo

Não requer valor inicial de investimento (aquisição de software e servidor)

Acessível através de qualquer computador ou dispositivos móveis, como smartphones e tablets

As actualizações do software são gratuitas e automáticas

Vários utilizadores em simultâneo e em qualquer parte do mundo

Não necessita de realizar backups periódicos dos dados

Acessível através de qualquer computador ou dispositivos móveis, como smartphones e tablets

Segurança total e encriptação dos dados com o certificado SSL

Liderança e Motivação

por Dilen Ratanji, Diretor-Geral da VetBizz Consulting, em Veterinária Atual.

“Cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com seus problemas de adaptação externa e de integração interna, e que funcionam suficientemente bem para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas.” Foi Schein que em 1984 proferiu tão sabiamente estas palavras.

Fruto da nossa experiência no mercado veterinário, temos vindo a perceber que para o fundador/directo clínico/gerente é difícil manter os dois papéis, o de líder e o de trabalhador, pois a equipa normalmente tende a não distinguir esses papéis. Para dificultar, o próprio líder é muitas vezes mais trabalhador que… líder. É um facto que a melhor forma de um chefe se tornar líder é através do exemplo e fomentando a cultura organizacional, professando a missão, visão e valores da empresa, no entanto é fundamental haver um equilíbrio racional entre ambas as posições. Depois temos os que se aspiram a líderes, mas que acham que ordenando e não trabalhando conseguem dar o exemplo. O verdadeiro líder é quem, acima de tudo, vive para servir e satisfazer as necessidades do seus colaboradores. Necessidades e não desejos. É nesta diferença que muitas vezes se vive um clima de crispação entre o chefe e os seus colaboradores. A verdade é que cada um de nós, nesta vida, se comprometeu voluntariamente a ser pai, mãe, esposo ou esposa, chefe, professor ou o que quer que seja. Qualquer um destes papéis requer o exercício de influência sobre os outros, que é a verdadeira liderança, que está ao dispor de todos, mas requer uma enorme doação pessoal. É pena que a maioria dos cargos de liderança assuste as pessoas por causa do grande esforço necessário.

Uma das directoras clínicas com quem tive a oportunidade de trabalhar dizia, com muita razão, que o “meu dilema é: como ser boa mãe, boa directora clínica e boa médica veterinária ao mesmo tempo?” e a verdade é que este dilema é transversal a todas as directoras clínicas nestas condições, pois qualquer um dos papéis é extremamente exigente e desgastante. Se há quem defenda a tese de que para ser bom líder é necessário ter essa capacidade de forma inata, há outros que acreditam que a liderança é uma valência que pode ser desenvolvida e melhorada ao longo do tempo. Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos objectivos identificados como sendo para o bem comum. Mas para isso o líder deve dar o exemplo, ser motivador, entusiasta e, acima de tudo, ter a capacidade de passar a crença de que realmente vale a pena segui-lo, para bem de todos. Mas para esse efeito o líder tem que acreditar genuinamente no que quer transmitir aos seus colaboradores, pois de outra forma será “desmascarado” e perderá o respeito de todos. É apenas uma questão de tempo.

Uma das palavras-chave para definir liderança é “habilidade”. Uma habilidade é simplesmente uma capacidade adquirida. Podemos afirmar que liderança – influenciar os outros – é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por alguém que tenha esse desejo e pratique as acções adequadas. A segunda palavra-chave é “influência”. Se liderar é influenciar os outros, como desenvolver essa influência? Como levar as pessoas a fazer o que desejamos? Como ser o verdadeiro key opinion leader? Como acatar as ideias, confiança, criatividade e excelência dos colaboradores, que são, por definição, dons voluntários? Para compreender melhor como se desenvolve esse tipo de influência, é fundamental compreender a diferença entre poder e autoridade. E é muito fácil perceber a diferença: poder é uma faculdade e autoridade é uma habilidade. Esta é a diferença que faz toda a diferença. Segundo Weber, o “poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer” e a “autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal”.

Em inúmeros centros veterinários temos constatado que não existe liderança efectiva, embora muitas vezes este facto seja condicionado pela própria actividade veterinária que não permite que o director clínico acompanhe os seus colaboradores com a aproximação que ele próprio desejaria. Quando nos concentramos em demasia nas tarefas a realizar e nos resultados a alcançar e menos nos relacionamentos (saudáveis), a probabilidade de haver atritos no clima social do CAMV aumenta e gera insatisfação nos colaboradores. Contudo, o líder que não cumprir as tarefas e só se preocupar com o relacionamento, não terá a sua liderança assegurada. Ou seja, e em suma, a chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos.

(O autor escreve de acordo com a antiga ortografia)



Ao navegar no nosso site estará a consentir a utilização de cookies para obter uma melhor experiência de utilização. + info

Para saber mais informações sobre a política de cookies deste website clique no seguinte link. https://vetbizz.pt/politica-de-privacidade/

Para aceitar, basta clicar no botão no canto inferior direito do seu ecrã.

Obrigado!

Fechar